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Um olhar sobre as ferramentas de valuation.
No universo de investimentos, tanto em tomadas de decisão no mercado como nas empresas, é necessário pensar no futuro. Mas nem todo mundo concorda com isso.
Ouso afirmar que a maior parte dos agentes econômicos no país não acreditam ser possível atingir a excelência de gestão por aqui, dadas as incertezas macroeconômicas e as mudanças bruscas de cenário. Entretanto, a postura correta em relação a excelência deveria ser fazer todos os esforços possíveis para alcançá-la.
“As reformas não conseguirão piorar nosso manicômio fiscal. Mas, como dizia um engraxate da Câmara, não há perigo de melhorar.” – Roberto Campos (avô) ao falar, em dezembro de 1999, sobre o projeto de reforma fiscal em tramitação no Congresso Nacional.
É possível sim que nos nove meses que faltam para o fim do ano a Bolsa se recupere de um início de ano decepcionante. Entretanto, é prudente analisarmos a situação dos dois principais motivos pelos quais quem está otimista com o mercado brasileiro tem essa visão positiva.
Empresas invencíveis dominam modelos de negócios superiores, gerenciam portfólios e criam valor para múltiplos stakeholders, com uma cultura de humildade, inovação e ética. Outras características importantes podem ser agilidade e capacidade de adaptação.
Não adianta saber fórmulas, múltiplos, metodologias, se os conceitos por trás não forem entendidos.
A forte queda após a divulgação dos resultados não foi causada pela informação de que a empresa não iria distribuir dividendos extraordinários, que eram esperados pelo mercado.
As demandas sociais da população brasileira são enormes. Mas quais medidas são fundamentais para começarmos a reduzi-las?
Um exercício que acredito possa ajudar em tomadas de decisões no mercado brasileiro, que é um mercado com baixa visibilidade de futuro, é olhar para ele com um olhar tático e outro estratégico.
Existem vários estudos acadêmicos e aplicados mostrando que há forte correlação entre confiança entre agentes econômicos e crescimento.
Em boa parte, o desalento do brasileiro médio com o futuro do país, que não cresce de forma robusta e sustentável há pelo menos 30 anos, faz com que ele/ela procure por soluções mágicas para atingir uma estabilidade financeira.